INFLUÊNCIA DO ACABAMENTO SUPERFICIAL NA DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES EXTERNAS DE RESINA ACRÍLICA TERMOPOLIMERIZÁVEL
DOI:
https://doi.org/10.15332/us.v9i1.1192Palabras clave:
Desinfecção química, Resina acrílica, Prótese total, Glutaraldeído, Hipoclorito de sódioResumen
Objetivo: Avaliar a influência do acabamento superficial na desinfecção de superfícies externas de resina acrílica termopolimerizável e determinar o período necessário para desinfecção.
Materiais e métodos: Foram confeccionados 250 corpos-de-prova retangulares (65x10x3mm), uma das faces do corpo-de-prova recebeu acabamento com lixas de carborundum e polimento com pastas de pedra-pomes/água e óxido de zinco/água, a outra face não recebeu tratamento, simulando as faces de uma prótese total. Após esterilização com óxido de etileno, os corpos-de-prova foram imersos por 24 horas em meios de cultura contendo cepas de Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Candida albicans, Streptococcus mutans e Enterococcus faecalis. Decorrido esse período, os corpos-de-prova eram lavados com água esterilizada e desinfetados por períodos de 5, 10 e 15 minutos com hipoclorito de sódio 1% e 2% e glutaraldeído a 2%. A seguir eram realizadas culturas de contato das superfícies externas, lisa e rugosa, e incubação por 20 dias; o crescimento microbiano era avaliado pelo método visual. Para análise estatística foi utilizado o Teste Exato de Fisher comparando as amostras duas a duas.
Resultados: Não houve diferença estatística entre as soluções desinfetantes, períodos de desinfecção e microrganismos analisados.
Conclusões: O período de 10 minutos foi adequado para desinfecção das superfícies externas de resina acrílica com todas as soluções desinfetantes avaliadas e a eficácia da desinfecção não foi influenciada pelo acabamento e polimento das superfícies.
[Orsi IA, García AD, Villabona CA, Ito IY. Influência do acabamento superficial na desinfecção de superfícies externas de resina acrílica termopolimerizável. Ustasalud 2010; 9: 18 - 25]
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Citas
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